1ª Jornada Nem Tão Doce Lar inicia com momento de formação

1ª Jornada Nem Tão Doce Lar inicia com momento de formação

Última atualização em 27 de novembro de 2024

Na Semana Municipal de Combate à Violência contra a Mulher, iniciou nesta terça-feira, 26, a 1ª Jornada Nem Tão Doce Lar. A primeira atividade ocorreu no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, no Centro, e teve como objetivo oferecer uma formação com sensibilização, com viés da educação popular e coletiva. Diversos segmentos e entidades em favor da causa da mulher participam do encontro. 


A iniciativa é do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares e o Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA) em parceria com a Fundação Luterana de Diaconia (FLD) e a Secretaria Municipal de Educação.


A presidente do CMDM, Janaína Freitas, avalia a importância de abordar a temática da mulher. “O projeto do Nem Tão Doce Lar é grandioso e faz um trabalho maravilhoso em todo o Brasil. E nossa realidade não é diferente. Nosso objetivo, nessa formação, é para que as lideranças levem para suas comunidades, para suas cidades, a informação de como buscar ajuda, e que também aprendam a reconhecer as diversas formas de violência. No interior, em especial, a violência é muito velada, por isso nosso público de hoje é composto também por lideranças de várias localidades”, afirmou. 


Moradora de Quarta Linha Nova Baixa, e integrante do Clube de Mães da localidade, a aposentada Clicéria Ana Kloh prestigiou a formação. “Participo de várias comissões relacionadas à causa da mulher. Eu mesma sofri muita tortura psicológica por muitos anos no passado, e agora posso ajudar outras mulheres para que não passem o que passei. No passado as trabalhadoras rurais não sabiam onde buscar ajuda, mas hoje temos vários meios que podem nos auxiliar”, relatou.


A programação da 1ª Jornada Nem Tão Doce Lar prossegue nesta quarta-feira, 27, e segue até o dia 29, com uma exposição na Casa da Afubra, no Parque da Oktoberfest.  Através de uma metodologia de intervenção coletiva, o trabalho apresenta uma casa-exposição itinerante e interativa, para a mobilização de organizações, grupos, coletivos e instituições para estratégias de enfrentamento da violência de gênero no âmbito doméstico.

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