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Programa Municipal leva vacinação contra a brucelose ao interior de Santa Cruz do Sul Última atualização em, 13 de dezembro de 2022

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul deu início ao Programa Municipal de Incentivo à Vacinação contra a Brucelose Bovina – 2022/2023 nesta quinta-feira (08/12). A iniciativa, pioneira no Estado, tem como objetivo a vacinação de terneiras de 3 a 8 meses, numa ação de parceria entre a Prefeitura, através da Secretaria de Agricultura (Seagri), e o curso de Medicina Veterinária da Unisc, com o apoio da Inspetoria Veterinária e do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário.

 

O programa é voltado para produtores rurais e/ou pecuaristas familiares de Santa Cruz do Sul, em dia com a Fazenda Municipal. Para participar, é preciso registrar os animais na Inspetoria Veterinária (declaração de nascimento) e levar os documentos até a Secretaria Municipal de Agricultura. Lá, os interessados devem fazer o preenchimento da ficha de inscrição e obter o boleto para pagamento da vacina (R$ 10,41 por terneira). Após a quitação, a Secretaria de Agricultura agendará os atendimentos.

 

Com o trabalho, a Prefeitura busca aumentar a cobertura vacinal contra a brucelose bovina no município, e contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva da bovinocultura de leite e corte. Instituído na gestão do secretário de Agricultura Hardi Lúcio Panke, com o apoio da prefeita Helena Hermany, o programa se estende até junho de 2023 e pretende vacinar em torno de 2.400 terneiras. 

 

Conforme o médico veterinário da Seagri, Emílio Henrique Hoeltgebaum, a iniciativa atende um pedido da cadeia produtiva do gado de leite e corte do município e vai ao encontro da exigência de cobertura vacinal recomendada pela Inspetoria Veterinária. Ele aposta no êxito do trabalho. “Nosso programa servirá de modelo para outros municípios, contribuindo para que o Estado atinja uma cobertura mais ampla”, avaliou.

 

 

Interinamente no cargo de secretário de Agricultura, o vice-prefeito e secretário de Planejamento e Orçamento, Elstor Desbessell, acompanhou as equipes da Seagri e da Veterinária da Unisc na vacinação na propriedade de Afonso Donário Klamt, em Linha Santa Cruz. “A sanidade dos animais é indispensável para que os pequenos produtores possam ter mais uma fonte de renda em suas propriedades. Através desta parceria com a Unisc, estamos conseguindo trazer essa assistência aos bovinocultores”, declarou.

 

A fiscal agropecuária da Inspetoria Veterinária de Santa Cruz do Sul, médica veterinária Aline Correa da Silva, destaca que o Vale do Rio Pardo apresenta índices baixos em relação ao Estado. No ano passado, a região atingiu a marca de 64% de animais vacinados. Entretanto, o ideal é que os municípios cheguem, ao menos, a 80% do rebanho imunizado. Ela elogiou a iniciativa do município. “É muito importante a receptividade da secretaria e da Prefeitura em contribuir para melhorar os índices estaduais”, comentou.

 

A doença – A brucelose é uma doença grave, contagiosa e crônica, causada por bactérias que podem contagiar bovinos, equinos, suínos, caprinos e cães, além de humanos. Seus principais sintomas são aborto espontâneo, retenção de placenta, artrite, inflamação nos testículos, baixa fertilidade em fêmeas e esterilidade nos machos, nos animais; em pessoas, ela causa febre constante, cansaço, fraqueza, dores nas articulações e no corpo, feridas na pele e dor de cabeça.

 

As melhores formas de evitar a doença é consumindo leite pasteurizado e alimentos de origem animal inspecionados. Além disso, recomenda-se testagem do rebanho ao menos uma vez ao ano; aquisição de animais testados; vacinação de terneiras entre 3 e 8 meses; não manusear material de aborto sem proteção; e enterrar fetos e placentas.

 

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