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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O geoprocessamento é o processamento informatizado de dados georreferenciados. Utiliza programas de computador que permitem o uso de informações cartográficas (mapas, cartas topográficas e plantas) e informações a que se possa associar coordenadas desses mapas, cartas ou plantas. Pode ser utilizado para diversas aplicações.
Outra definição seria:
É um conjunto de conceitos, métodos e técnicas erigido em torno do processamento eletrônico de dados que opera sobre registros de ocorrência georreferenciados, analisando suas características e relações geotopológicas para produzir informação ambiental.
O termo geoprocessamento
O termo geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional.
As ferramentas computacionais para geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação Geográfica GIS - sigla em Inglês para SIG -, permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados geo-referenciados. Tornam ainda possível automatizar a produção de documentos cartográficos.
Num país de grande dimensão como o Brasil, com uma grande carência de informações adequadas para a tomada de decisões sobre os problemas urbanos, rurais e ambientais, o Geoprocessamento apresenta um enorme potencial, principalmente se baseado em tecnologias de custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja adquirido localmente.
Muitos pesquisadores e especialistas na área preferem o termo "Geoinformática", que é mais geral que o termo "Geoprocessamento", e corresponde a uma analogia ao termo "Bioinformática". A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) prefere este termo. A SBC possui uma comissão especial de Geoinformática e organiza anualmente o Simpósio Brasileiro de Geoinformática (GeoInfo). Mais facilmente falando são informações relacionados a recursos naturais, cartogarfias, transportes,comunicações, e outros;por meio da informatica.
Popularização do geoprocessamento
No decorrer dos anos 80, com a grande popularização e barateamento das estações de trabalho gráficas, além do surgimento e evolução dos computadores pessoais e dos sistemas gerenciadores de bancos de dados relacionais, ocorreu uma grande difusão do uso de GIS. A incorporação de muitas funções de análise espacial proporcionou também um alargamento do leque de aplicações de GIS. Na década atual, observa-se um grande crescimento do ritmo de penetração do GIS nas organizações, sempre alavancado pelos custos decrescentes do hardware e do software, e também pelo surgimento de alternativas menos custosas para a construção de bases de dados geográficas.
Os anos 90 consolidaram definitivamente o uso do Geoprocessamento como ferramenta de apoio à tomada de decisão, tendo saído do meio acadêmico para alcançar o mercado com um velocidade tremenda. Instituições do Governo e grandes empresas começaram a investir no uso de aplicativos disponíveis no mercado como o ArcView da ESRI, AutoCAD MAP da Autodesk, dentre outros. Consolidam-se ai as aplicações desktop que agregavam diversas funções no mesmo sistema (modelagem 3D, analise espacial, processamento digital de imagens, etc). Os usuários são especialistas e a difusão dos beneficios do uso de aplicações de geoprocessamento ainda estão engatinhando.
No fim dos anos 90 e início desse século o uso da WEB já está consolidado e as grandes corporações passam a adotar o uso de intranet. O GIS em busca de mais popularização (por demandas do próprio mercado), evolui e passa a fazer uso também do ambiente WEB. Os aplicativos são simples, com funcionalidades básicas de consulta à mapas e a bases alfanuméricas. Os usuários já não precisam mais ser especialistas, facilitando o acesso de pessoas não ligadas à área em questão. Tem-se ai um salto no número de usuários, o surgimento de sites especializados, revistas, etc.
Houve também uma aproximação entre as grandes empresas de GIS e as tradicionais empresas de Tecnologia da Informação como a Oracle, Microsoft, Google, etc.
No Brasil além do próprio termo Geoprocessamento, passa-se a adotar o termo Geotecnologias para representar o mesmo conceito.
A massificação do geoprocessamento
Após o surgimento do Google Maps, do Google Earth e do WikiMapia uma verdadeira revolução está acontecendo. Pessoas que até então não tinham qualquer contato com ferramentas GIS, de uma hora para outra podem ter acesso à qualquer parte do planeta por meio de aplicações que misturam Imagens de Satélite, Modelos 3D e GPS, sendo que o usuário necessita apenas ter conexão à internet. A Microsoft já anunciou também a sua solução de visualização do Globo terreste em 3D, chamado de Virtual Earth. Fabricantes de aparelhos de celular já estão lançando telefones equipados com GPS e mapas. Montadoras já fabricam carros com sistemas de rastreamento por satélite. A cada dia fica mais comum estar em contato com o Geoprocessamento, mesmo que não saibamos que ele está de alguma forma sendo usado.
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O Planejamento Urbano, tanto como disciplina acadêmica quanto método de atuação no ambiente urbano, lida basicamente com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano. Sob este ponto de vista, os planejadores podem antever os possíveis impactos, positivos e negativos, causados por um plano de desenvolvimento urbano.
Os planejadores urbanos trabalham geralmente para a municipalidade local, buscando melhorias na qualidade de vida das comunidades. Uma comunidade é vista por um planejador urbano como um sistema, em que todas as suas partes dependem umas das outras.
Historicamente o Planejamento Urbano trabalha com o desenho urbano e o projeto das cidades, agindo diretamente no ordenamento físico das mesmas.
Entretanto, na visão de Kohlsdorf (1985) sendo o fenômeno urbano visto como algo dinâmico, a cidade passa a ser vista como o produto de um determinado contexto histórico, e não mais como um modelo ideal a ser concebido pelos urbanistas. Isso leva à busca de solução dos problemas práticos, concretos, buscando estabelecer mecanismos de controle dos processos urbanos ao longo do tempo. A cidade real passa a ser o foco, ao invés da cidade ideal.
Dentro dessa concepção, o planejamento pode ser definido como um conjunto de ações consideradas mais adequadas para conduzir a situação atual na direção dos objetivos desejados.
Essa visão contrapõe com a concepção mais tradicional, onde o urbanista deveria “projetar” a cidade. Mas essa mudança somente se consolidou com o advento do planejamento sistêmico, onde a cidade é um sistema composto por partes (atividades humanas e os espaços que as suportam) intimamente conectadas (vias de circulação). Por isso, para intervir nesse sistema além do enfoque espacial dos arquitetos, dominante até então, se faz necessário reconhecer o caráter dinâmico e sistêmico das cidades através da colaboração de sociólogos, historiadores, administradores, economistas, juristas, geógrafos, psicólogos etc.
Neste sentido, algumas etapas que devem ser seguidas durante o processo de planejamento, por exemplo: avaliação preliminar do sistema identificando potencialidades e deficiências; formulação dos objetivos; descrição e simulação do sistema; definição de alternativas; avaliação das alternativas; seleção das alternativas e implementação.
Para auxiliar nas etapas de planejamento do espaço urbano diversas abordagens metodológicas têm sido propostas com o uso do geoprocessamento.
A principal demanda pelos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), ocorre em função do crescimento acelerado das cidades, que modifica o seu espaço em um curto período de tempo. A partir de ferramentas destinadas ao gerenciamento de dados espaciais, os SIGs dão suporte ao planejamento urbano, pelos quais derivam novas informações através da análise de dados espaciais. Estas por sua vez auxiliam nos estudos das conseqüências das alterações na paisagem, advindas do crescimento.
O mapeamento temático, utilizado pelos órgãos de planejamento, caracteriza a distribuição dos atributos nas unidades espaciais, por exemplo, a densidade populacional. Neste sentido, as análises espaciais e avaliações de diversas naturezas têm o objetivo de geração de subsídios para o Planejamento Urbano. Entretanto, para que o gerenciamento urbano atinja um nível de gestão adequado, é necessário promover constante atualização da base de dados, de modo a incorporar a variável tempo no processo, pois a gestão acontece em escala temporal mais reduzida, na forma de acompanhamento da dinâmica urbana.
Contudo, é fundamental para todos estes estudos que urbanistas e gestores obtenham uma visão holística do meio urbano, através do desenvolvimento de trabalhos em equipes multidisciplinares, assim como a participação da sociedade.
“Planejamento de longo prazo não lida com as decisões futuras, mas com o futuro das decisões presentes”. Peter Drucker
Sugestões de Links de Pesquisa
  • REVISTA BRASILEIRA DE CARTOGRAFIA
  • INPE
  • GEO CAPES Dados Estatísitcos
  • CAPES
  • CNPQ
  • ANPUR
  • ANTP
  • SCIELO – Scientific Eletronic Library online
  • ABNT
  • DOMÍNIO PÚBLICO
Você está em: Sobre... >> Quem Somos
Nossa Missão:
"Auxiliar a Administração Pública na tomada de Decisões Gerenciais focadas no Desenvolvimento Urbano."
Nossa Visão:
"Tornar o Geoprocessamento referência para o Desenvolvimento Regional."
Nossos Valores:
"Credibilidade, Capacidade Técnica, Comprometimento, Respeito."
 

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